segunda-feira, 17 de junho de 2013

ACM Neto a esperança do bairro Cassange - Moradores pedem misericórdia ao prefeito ACM Neto - O bairro do Cassange vive sem infraestrutura básica em Salvador

Estamos em junho/2013 e nada mudou para esta comunidade - nenhum saneamento básico, falta escola, falta água, não tem segurança, não tem transporte público - esta comunidade a 5 km do Aeroporto de Salvador - não tem nada! Vergonha!!! Prefeito ACM NETO, o Senhor é a esperança do bairro Cassange.  ACM Neto, por misericórdia,  olhaí para esta comunidade, que tanto sofre  pelo descaso por mais de 50 anos!!!

População reivindica água, saneamento básico e pavimentação das ruas. Cerca de 500 pessoas da comunidade protestaram na segunda-feira.

A comunidade do bairro de Cassange, localizada na Estrada Cia/Aeroporto, em Salvador, vive sem água, calçamento nas ruas e transporte há mais de cinquenta anos. Cerca de 500 moradores fizeram uma manifestação na segunda-feira , em protesto contra a falta de estrutura.

“Estamos aqui há muitos anos, somos moradoras fundadoras e estamos cansados de viver no caos”, afirma Ana Meire Gomes, assistente administrativa.

O nome do bairro é o mesmo de uma antiga fazenda que ocupava o local. No meio do mato, foram sendo construídas casas, condomínios e ruas. Atualmente moram pelo menos 15 mil pessoas no local. Todos os dias as crianças caminham sobre os batentes para irem às escolas. Não há calçamento no bairro e, quando chove, as lamas são realidade em todas as partes. “É uma dificuldade medonha para a gente entrar aqui. Todo santo dia é essa situação. Até já fiquei atolado”, Ednei Gonçalves, vendedor.

Também falta água na maioria das casas, mesmo com encanação instalada. Diante da situação, os moradores precisaram construir um posto de água. “Compramos motor, encanação, colocamos lá e está aí”, conta o pedreiro Gonçalves Dias. Existe um reservatório de água na área chamada de Canto Rio, no mesmo bairro. De acordo como aposentado Antônio Duarte, residente há 14 anos, o reservatório serve para emergências. “Se tiver chovendo e o carro (pipa) não subir as pessoas pegam água aqui.

"Só que o carro não está vindo abastecer as casas, diz que a estrada não presta”. A professora Maria Glória de Jesus afirma que a comunidade luta pelas mesmas questões há quatro anos. “Desde 2008 que a gente vem lutando para resolver os problemas da nossa comunidade e eles prometem, prometem e até agora não fizeram nada. Nós pagamos nossos impostos, nós votamos todas as eleições, mas para quê? Para viver que nem porco na lama? Não pode. Eles têm que tomar uma atitude”, reivindica.

Posicionamento dos órgãos

A reportagem procurou os órgãos responsáveis pela infraestrutura básica em novembro do ano passado. Sobre a falta de água, a Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) disse que estava concluindo projeto de implantação da rede de abastecimento e esgotamento sanitário no bairro, mas não deu prazo. Agora, a concessionária informa que tem um projeto para atender 14 localidades do bairro, mas que só será implantado após término da ampliação do sistema de abastecimento de água do município de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. Enquanto isso, a Embasa disse que os carros pipas abastecem as casas quatro vezes por semana.

Também em novembro de 2010, a Superintendência de Conservação e Obras Públicas disse que iria fazer o nivelamento das ruas, mas que não tinha verba para a obra. O órgão relata que começará o levantamento topográfico nesta terça-feira  para começar a obra de drenagem da rua, que levará água da chuva até o canal local, que também será limpo.

Já a Transalvador, no ano passado, disse que iria fazer estudos para resolver o problema dos transportes. Quando procurados nesta terça-feira, o órgão conta que nenhuma pavimentação foi feita nas ruas do bairro para que sejam realizadas as melhorias no transporte de lá.

A prefeitura de Salvador disse que vai fazer a recuperação das ruas da cidade.

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